Vejam um trecho de uma matéria publicada na Revista Superinteressante que fala sobrea profissão do Guarda-costas.
Adivinhem qual e a arte marcial indicada para o cotidiano deste profissional ? ? ?
Sim, sim… o Aikido! Mas isso não quer dizer que os praticantes de aikido são guarda-costas por natureza… Cada pessoa possui um nível de sensibilidade e tranquilidade para determinadas situações… portanto, deixemos os profissionais atuarem conforme suas especialidades, ok!
Abraços e até breve pessoal!
Quais são as principais táticas dos guarda-costas?
O profissional deve, antes de tudo, evitar o combate, em nome da vida do cliente e da própria”, afirma Roberto Costa, coordenador do curso de Segurança da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo.
por Ana Paula Corradini
A orientação básica para uma escolta pessoal é ser discreta e agir preventivamente. “O profissional deve, antes de tudo, evitar o combate, em nome da vida do cliente e da própria”, afirma Roberto Costa, coordenador do curso de Segurança da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo. A vigilância em permanente estado de alerta exige, ainda, a capacidade de reconhecer perigos potenciais, antes que eles aconteçam. “Estudamos o perfil psicológico e o comportamento de possíveis agressores, para não sermos surpreendidos por eles”, diz Mirza David, fundador da International Security School, em Herzeliya, Israel, considerada a melhor academia de treinamento de guarda-costas do mundo. Uma técnica fundamental é a chamada leitura corporal: saber identificar posturas e gestos suspeitos.
Apesar de o segurança andar armado, quando o confronto é inevitável vale mais seu bom preparo físico e o treinamento em artes marciais como o aikidô – de golpes curtos mas eficientes, para colocar o oponente fora de combate sem dar na vista. Nem sempre, porém, os seguranças devem permanecer invisíveis. “Em alguns eventos públicos, pode ser importante que eles se mostrem como uma presença intimidatória”, afirma Roberto. O exato oposto dessa tática ocorre na escolta de celebridades, que requer sensibilidade para perceber o limite entre o toque de um admirador e a agressão. “É preciso agir de uma forma mais simpática, sem ofender os fãs nem chamar a atenção da imprensa”, diz Paulo Albuquerque, instrutor da Kombato, no Rio de Janeiro, que treina os seguranças da maioria das estrelas da TV.